Uma semana é o prazo dado pelos trabalhadores da Transtejo, para que a administração reponha o prémio de assiduidade e retire a falta injustificada a cerca de 90 trabalhadores que, na greve geral, de 30 de Maio, não cumpriram os serviços mínimos por os considerarem ilegais. No dia 26 de Junho, os trabalhadores foram confrontados, nas folhas de pagamento, com um corte de cerca de 42 euros, relativos ao prémio de assiduidade e com a marcação de uma falta injustificada referente ao dia da luta (que teve uma histórica e praticamente total adesão). No plenário, dia 28, os trabalhadores decidiram aguardar uma semana para que a legalidade seja reposta. Caso isso não aconteça até hoje, as ORTs estão mandatadas para iniciarem uma luta com greve às horas extraordinárias. Prolongando-se a situação, foi também decidido que o próximo passo será uma greve de 24 horas. A CGTP-IN já anunciou que avançará com providências cautelares contra todas as administrações que incorram em represálias por motivo de incumprimento dos serviços mínimos, no dia da greve geral.